segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Há coisas que não se explicam

A memória do olfacto é uma coisa impressionante e o cheiro dos nossos é inconfundível. Todas as mães e pais devem dizer o mesmo, mas tenho pra mim que se pusessem 100 bebés à minha frente, eu de olhos vendados, conhecia a minha filha pelo cheiro. Parece uma coisa animalesca, já que os animais progenitores reconhecem as suas crias pelo cheiro, mas a verdade é que a minha filha tem um cheiro só dela, obviamente, e eu sou viciada nele.
E pensam voçes: e agora, o que temos nós a ver com esta conversa? Pois nada, mas lembrei-me disto. É que os cheiros são mesmo portas e janelas da memória. É assim que eu penso :)

É viciante o cheirinho da minha badocha. Tenho dito.

1 comentário:

  1. Querida Maria João,

    sempre que tenho uns minutos, venho visitar o Sal Docinho e fico sempre com o coração cheio de ler tudo o que escreves da tua bebé com tanto amor.
    Tenho vontade de te ligar e dizer que és a Mãe mais doce do mundo e que um dia quero ser assim (é mesmo o que sinto)!

    Continua a escrever, sei que um dia a tua Maria Rita vai adorar ler o que mamãe escrevia com tanto carinho.

    Gosto de ti, mesmo longe.
    Cátia Costa Simões (amiga da UnI)

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